REI DO BLOCO
Exelência em Qualidade
NOSSA FÁBRICA, TRABALHA BUSCANDO SEMPRE NOVAS TECNOLOGIAS DE FABRICAÇÃO, VISANDO LEVAR QUALIDADE E SEGURANÇA PARA O CLIENTE.
FABRICAÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Indústria de Produtos do Cimento
Tipo de Negócio: Fabricação de Blocos de Concreto
Produtos produzidos: Blocos de Concreto para Alvenaria e Pavimentação
HISTÓRICO. Necessidade do homem proteger espaços em busca de abrigo, remonta à pré-história. Utilizando recursos naturais precisava defender-se dos predadores, dos rigores da natureza e de seus próprios semelhantes. Não demorou a perceber que sua sobrevivência dependia da segurança destes refúgios. Fechar espaços, eis a questão! A arte de construir evoluiu por milhões e milhões de anos.
A utilização dos ligantes na construção se fez necessária pela necessidade em consolidar peças menores, muito mais fáceis de serem encontradas e manuseadas.
A mescla de cal com pozolana dos romanos deu lugar ao cimento que J. Smeaton fez na Inglaterra em 1750. A este primitivo aglomerante hidráulico - que secava com água - juntaram-se os agregados areia e pedra. Com a utilização cada vez maior desta mistura, era preciso definir suas propriedades. Em 1818 Vicat estabelecia na França as primeiras propriedades do concreto simples, quais sejam, cura, pega e resistência a compressão.
Os precursores dos blocos de concreto que conhecemos hoje talvez sejam os que J. Bresser produziu na Virgínia/USA em 1904. A tentativa de mecanizar um processo de moldar vários blocos numa mesma forma, mesmo que manualmente, ganhava corpo. O início do século XX abria a corrida para a fabricação de máquinas cada vez melhores.
O desafio era - e ainda é - combinar as duas energias responsáveis pela excelência dos blocos pré-moldados de hoje. As energias de vibração e compactação da mistura precisam atuar devidamente ajustadas e harmonizadas. Só assim se consegue resistência, homogeneidade, aparência e economia.
Atualmente fabrica-se blocos por processos totalmente mecanizados e automatizados. De atividade tipicamente manual de construção civil, chegou-se a um dos processos industriais mais desenvolvidos no mundo.
MERCADO. Muda o mercado, muda o produto, e com isso a um grande salto tecnológico, tornando o mercado cada vez mais competitivo. A qualidade dos produtos é cada vez mais exigida. No caso de blocos de concreto, os países mais desenvolvidos já conseguiram ajustar a cultura tecnológica entre consumidores e fornecedores, o que ainda não ocorreu no Brasil, aqui ainda não se descobriu o potencial um do outro.
Como um produto pouco conhecido e ainda pouco usado, o bloco sobrevive e ganha mercados apenas pelas suas qualidades. No Brasil, São Paulo lidera o ranking tecnológico de utilização de blocos de concreto em alvenarias.
EQUIPAMENTOS. Carrinhos de mão, baldes e as intermináveis idas e vindas das padiolas à betoneira são parte do passado. A escalada industrial exige equipamentos sofisticados, tais como: dosadoras automáticas, transportadores helicoidais, controladores lógicos programáveis, centrais de comando, sistema de cura a vapor, moldes térmicos, pinças, cubadoras, paletizadoras, etc...
A PRODUÇÃO. O processo produtivo compõem-se de:
- Mistura homogênea;
- Prensagem;
- Secagem e cura controlada.
O ciclo industrial começa com a dosagem racional da mistura e vai até a cura do produto final. Em escala industrial, deixar blocos secar ao tempo pode representar uma perda total da competitividade do produto no mercado.
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO. As diversas características do produto são discriminadas pela ABNT. Características estas que vão deste a resistência e a compressão simples, até a absorção de água.
- Resistência e compressão. É ela que confere ao bloco a capacidade de resistir às cargas: tanto as provenientes do transporte e do assentamento quanto as estruturais. Para se ter uma idéia, blocos de vedação devem ter resistência média de 2,5 MPa; blocos estruturais podem alcançar de 4 até 16 MPa.
Outras características normalizadas são: a geometria do bloco, absorção de água, teor de umidade e retração por secagem.
- Geometria. É uma característica importante para quem assenta. Comprimento, altura, largura, espessura das paredes, mísulas e dimensões do furo devem atender aos valores mínimos especificados pelas Normas.
Como se vê, o bloco de concreto não é mais aquele elemento isolado, artesanal, que entra na obra para representar um simples papel no enchimento de vãos. A ele se dá e se cobra economia, estética e performance.
TIPOS DE BLOCOS. Existe alguns tipos de blocos e estes atendem a necessidades distintas, tais como:
- Blocos com fundo. É uma peça fora das Normas que ainda sobrevive em mercados pouco exigentes. Pelo lado de quem fabrica, o fundo acrescenta rigidez estrutural à peça. Não melhora a resistência à compressão. É a peça preferida dos fabricantes que ainda não dispõem de equipamentos sofisticados em relação às energias de vibração e compactação.
- Blocos de Concreto para Alvenaria. Quanto ao aspecto devem ser homogêneos, compactos e com arestas vivas, não apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento, resistência e durabilidade ou o acabamento em aplicações aparentes, sem revestimento. Se destinados a receber revestimento, devem ter a superfície suficientemente áspera para garantir uma boa aderência. É importante observar as dimensões estabelecidas em norma, bem como seus limites de tolerância. Quando vazados, observar ainda a espessura das paredes que compõem os blocos, pois fora das especificações, comprometem sua resistência.
- Blocos de Concreto para Pavimentação. Quanto ao aspecto, devem ser homogêneos, compactos e não apresentar trincas e fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento. Em relação a resistência à Compressão: Tráfego de veículos comerciais de linha maior ou igual a 35 MPa. Tráfego de veículos especiais ou com efeitos acentuados de abrasão maior ou igual a 50 MPa.
OBS. Para melhor garantia ao atendimento do consumidor, blocos devem atender às Normas Técnicas Brasileiras.
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no Sindicato Patronal.
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar o seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
A fabricação de blocos é normalizada segundo a ABNT. São muitas as normas para a fabricação e testes deste produto. Para maiores informações consultar a ABNT
Entidades
CREA/ES – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do ES
Av. Cesar Hilal, 700, Edifício Yung - 1º andar - Bento Ferreira - Vitória – (ES)
29052-232
Tel. (27) 334 9900
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas – Regional Leste RJ/ES/BA
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar - Rio de Janeiro – (RJ)
20003-900
Tel. (21) 210 3122
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira - São Paulo – (SP)
05508-901
Tel. 55 (11) 3767 4002 / 3767 4126 / 3767 4456 / 3767 4744